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O prêmio destaca o progresso do programa no último ano no desenvolvimento da indústria do turismo em Moçambique e na atração de investimentos para um setor cada vez mais importante da economia de Moçambique.

Moçambique ainda recebe relativamente poucos turistas de fora da África em comparação com vizinhos regionais como África do Sul, Quênia e Tanzânia. Mas a costa orlada de corais do país, o clima tropical e uma extensa rede de áreas protegidas tornam o turismo um fator potencialmente importante de crescimento econômico.

O Programa de Investimento Âncora de Turismo de Moçambique, uma iniciativa conjunta do governo de Moçambique e da IFC, visa capitalizar a beleza natural do país para atrair investimento privado e impulsionar o crescimento econômico.

O programa Anchor identifica, empacota e comercializa oportunidades de investimento na indústria de turismo do país. Já identificou e garantiu títulos de propriedade para quatro locais e está comercializando seu conceito de resorts turísticos para investidores em potencial. O programa está também a trabalhar para melhorar o ambiente de negócios em Moçambique para tornar mais fácil o investimento no sector do turismo.

Expressões de interesse

Seus esforços já estão dando frutos: o programa já recebeu inúmeras manifestações de interesse de investidores nos sites que está comercializando atualmente, com muitas propostas formais sendo esperadas nos próximos meses, conforme a aquisição de cada site individual seja oficialmente iniciada.

“Esperamos garantir investimentos privados de cerca de US $ 1 bilhão em quatro locais de investimento separados em Moçambique apoiados pelo programa”, disse o ministro do Turismo de Moçambique, Fernando Sumbana, que aceitou o prêmio em nome do programa. “Estou muito feliz em aceitar este prêmio em nome de toda a equipe do Programa Âncora em reconhecimento a todo o nosso trabalho árduo.”

Beneficiando as comunidades locais

Garantir que o turismo traga benefícios tangíveis às comunidades locais é uma das principais prioridades do programa Anchor. Para isso, o programa trabalhará para garantir que as instalações turísticas desenvolvidas utilizem pequenas e médias empresas locais, uma vez que estejam instaladas e funcionando.

A expectativa também é que os empreendimentos nas quatro localidades gerem cerca de 25.000 empregos. E os planos do projeto prevêem que todas as instalações turísticas em cada local apliquem um imposto sobre vendas de até dois por cento, cuja receita será usada para melhorar as instalações nas comunidades vizinhas.

“O Programa Âncora adotou uma abordagem única e direcionada para facilitar o investimento em turismo na África”, disse Irene Visser, Gerente do Programa de Turismo da IFC. “Estes investimentos irão apoiar o desenvolvimento e preservação de áreas protegidas, proporcionando uma exposição internacional positiva para Moçambique e impulsionando o crescimento da economia do país.”