Moody’s Aponta Oportunidades e Riscos para a Economia Moçambicana

Segundo o relatório divulgado a 8 de Janeiro, o sector energético e os projectos de infra-estruturas continuam a impulsionar a economia moçambicana, mas a instabilidade política, a vulnerabilidade ambiental e as dificuldades na gestão da dívida externa representam desafios que podem comprometer esse progresso, segundo informou o Engineering New.a d v e r t i s e m e n t De pacto com a Moody’s, o País tem uma posição privilegiada no sector do gás oriundo, com a bacia do Rovuma a atrair cada vez mais atenção dos investidores estrangeiros. O interesse global na transição energética coloca o País numa posição estratégica, com a possibilidade de captar capital para novas explorações e infra-estruturas associadas. Porém, a filial sublinha que esse potencial poderá ser fingido pela instabilidade política interna. A recente crise eleitoral, marcada por protestos depois os resultados das eleições de 9 de Outubro, gerou incertezas sobre o envolvente governativo. O volta a Moçambique do líder da oposição, Venâncio Mondlane, reacendeu tensões e levanta dúvidas sobre a firmeza institucional nos próximos meses. Para os investidores, um cenário de incerteza política pode simbolizar um factor de risco significativo, levando a uma postura mais cautelosa na tomada de decisões estratégicas. Além dos desafios políticos, a Moody’s alerta para a pressão crescente sobre a dívida externa moçambicana. Com um nível de endividamento proeminente, o País enfrenta dificuldades no aproximação ao financiamento extrínseco, uma situação que poderá agravar-se caso o dólar continue a valorizar-se em 2025. O aumento dos custos do serviço da dívida poderá limitar a capacidade do Governo de investir em sectores fundamentais para a diversificação da economia, tornando ainda mais urgente a implementação de reformas fiscais que garantam maior sustentabilidade financeira. “A recente crise eleitoral, marcada por protestos depois os resultados das eleições de 9 de Outubro, gerou incertezas sobre o envolvente governativo. O volta a Moçambique de Venâncio Mondlane reacendeu tensões e levanta dúvidas sobre a firmeza institucional nos próximos meses” A vulnerabilidade ambiental é outro factor de risco indicado pela filial. Moçambique continua a ser um dos países mais expostos a fenómenos climáticos extremos, porquê secas e ciclones, que têm fingido a produção agrícola e comprometido a segurança cevar. A frequência destes desastres não só coloca em risco as comunidades mais vulneráveis, porquê também gera impactos económicos negativos, reduzindo a produtividade e pressionando ainda mais as contas públicas. Por outro lado, o relatório destaca algumas oportunidades que podem contribuir para um propagação mais sólido e sustentável. O sector das infra-estruturas continua a receber investimentos estratégicos, incluindo projectos de modernização de redes de transporte, telecomunicações e vigor. Estas iniciativas são essenciais para melhorar a competitividade da economia moçambicana e fabricar um envolvente mais favorável ao investimento privado. No universal, a Moody’s mantém uma visão cautelosamente optimista sobre Moçambique. O País possui potencial de propagação significativo, mas para que isso se materialize, será necessário prometer maior firmeza política, fortalecer a gestão da dívida e correr reformas económicas que promovam um envolvente de negócios mais resiliente. O ano de 2025 apresenta-se, assim, porquê um momento decisivo para Moçambique, onde a capacidade de superar desafios internos determinará o rumo da sua economia nos próximos anos.