Venâncio Mondlane Defende Tribunal “Independente” do Povo Contra Abusos da Polícia

O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane quer que o povo se constitua em “tribunal independente” e emita “sentenças” contra os órgãos de polícia, tendo em conta aquilo a que chamou de “vaga macabra de execuções sumárias” sem mediação das autoridades, escreve a filial Lusa.


Escrita Por: Administração | Publicado: 8 months ago | Vizualizações: 43 | Categoria: Economia, Finanças e Negócio.


A posição surge num documento, divulgado esta terça-feira, 20 de Janeiro, a que intitula de “decreto”, com 30 medidas para os próximos 100 dias, sendo que, numa delas, Venâncio Mondlane, que o assina, afirma que “cabe ao povo (as vítimas), instituir-se porquê tribunal independente que emite sentenças para travar a vaga macabra da UIR (Unidade de Mediação Rápida), GOE (Grupo de Operações Especiais) e Sernic (Serviço Vernáculo de Investigação Criminal)”, referindo-se a unidades da Polícia da República de Moçambique que acusa de “incessante fulgor de execuções sumárias.” “Diante da completa inércia e silêncio das autoridades da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), que desrespeitaram o recta de escolher quem governa ao roubarem votos, o povo não tem a quem recorrer senão a si mesmo”, lê-se no documento, no qual Venâncio Mondlane cita o “recta à reacção equitativa para resguardo” e apela aos elementos que integram estas forças policiais “a revelarem os autores das execuções sumárias para que o tribunal do povo emita as suas sentenças.” Embora o documento não o diga desta forma, na sexta-feira (17), numa mediação a partir da sua conta solene na rede social Facebook, o ex-candidato presidencial apelou à emprego da chamada “Lei de Talião”, da bíblia. “Cada elemento da população assassinado por um elemento da UIR, involuntariamente o agente envolvido paga pela mesma moeda. O referido polícia também é varrido da existência, vai para o inferno. Chamem-me revolucionário ou o que quiserem. O povo está a ser morto e sequestrado. É mal vai ser”, disse. No documento divulgado hoje (21), onde apresenta outras “medidas governativas” para os próximos 100 dias a partir do que descreve porquê “Gabinete do Presidente Eleito”, Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados proclamados das eleições gerais de 9 de Outubro, que deram a vitória a Daniel Chapo – já empossado porquê quinto Presidente de Moçambique no dia 15 de Janeiro –, exige a “cessação imediata da violência da UIR para com a população e o genocídio sombrio levado a cabo pelas forças policiais.” De convenção com organizações no terreno, porquê a plataforma eleitoral Decide, em três meses de manifestações pós-eleitorais, desde 21 de Outubro, já morreram 314 pessoas e 633 foram baleadas, havendo registo de mais de 4100 detidos. Fonte: https://natxos.com/economia-e-financas/venancio-mondlane-defende-tribunal-autonomo-do-povo-contra-abusos-da-policia-diario-economico/
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