A agência de notação financeira acabou por não alterar a avaliação que faz dos títulos da dívida soberana nacional nem a perspetiva económica para o país, apesar das preocupações com as crescentes taxas de juro da dívida soberana nos vários países desenvolvidos, incluindo na Europa.
Escrita Por: Administração | Publicado: 4 years ago | Vizualizações: 20 | Categoria: Mercado
A Standard & Poor’s (S&P) manteve esta sexta-feira a notação da dívida portuguesa no segundo grau de investimento (BBB), tal como a perspetiva, que é considerada ‘estável’. A agência de notação financeira norte-americana optou por não se pronunciar relativamente à performance da economia nacional.
Os títulos da dívida portuguesa mantêm-se assim dois níveis acima da classificação de ‘lixo’, apesar do impacto da pandemia no último ano da atividade nacional.
Havia alguma expectativa quanto à perspetiva da S&P relativamente ao futuro de curto prazo da economia de Portugal, dados os confinamentos recentes e a quebra profunda da atividade desde meados de janeiro, que veio acrescer a uma diminuição significativa de um dos sectores mais relevantes para o PIB, o turismo.
Por outro lado, como tem sucedido na maioria das economias europeias e ocidentais, há algumas preocupações com a subida recente dos juros soberanos. Portugal registou esta semana uma subida da taxa dos títulos a 10 anos até aos 0,237%, depois de ter ficado em terreno negativo na emissão anterior.
A última atualização da agência norte-americana relativamente à dívida portuguesa havia sido, então, em setembro de 2020. Nessa altura, a S&P optou por manter inalterados tanto a notação da dívida soberana nacional, como a perspetiva económica, apesar dos avisos deixados.
A agência alertava, então, para os impactos da pandemia na pequena economia aberta portuguesa, estimando uma contração de 10% no final de 2020. No entanto, a quebra da produção nacional ficou bastante aquém deste número, o que deverá ter contribuído para a manutenção da avaliação da capacidade do Estado português de honrar os seus compromissos financeiros.
Adicionalmente, a previsão do choque positivo que constituirão os fundos europeus beneficiou a avaliação das perspetivas económicas portuguesas, conforme mencionava a agência em setembro.
“A perspetiva ‘estável’ reflete a nossa visão de que o apoio monetário e orçamental ao nível europeu causará aquilo que esperamos que constitua um choque de um ou dois anos à economia portuguesa e às suas finanças públicas, devido à emergência sanitária global”, lia-se, então, nas notas da S&P.
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