Farminveste passa de prejuízo a lucro de 2,3 milhões no semestre

A gestora de participações sociais revelou hoje que registou um lucro de 2,3 milhões de euros no primeiro semestre, recuperando de 8,7 milhões de euros de prejuízo no período homólogo.


Escrita Por: Administração | Publicado: 4 years ago | Vizualizações: 38 | Categoria: Economia, Finanças e Negócio.


A gestora de participações sociais Farminveste revelou esta quinta-feira que registou um lucro de 2,3 milhões de euros no primeiro semestre, recuperando de 8,7 milhões de euros de prejuízo no período homólogo.

Segundo comunicado enviado pela empresa à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM), a “melhoria significativa do resultado líquido consolidado da Farminveste SGPS de 11 milhões de euros” resultou “do aumento do volume de negócios consolidado em 5,5 milhões de euros, melhoria em ganhos e perdas de participadas em 8,8 milhões de euros, poupanças em CMVMC [Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas] em 2,5 milhões de euros e agravamento de OPEX [Despesas Operacionais] em 3,5 milhões de euros”.

A Farminveste destacou ainda um aumento de amortizações e imparidades de ativos em 0,5 milhões de euros, aumento de custos de financiamento em 0,4 milhões de euros e aumento de custos com impostos em 1,8 milhões de euros, decorrente dos resultados verificados.

No período de referência, o volume de negócios da empresa fixou-se em 391,7 milhões de euros, mais 1,4% o que em igual período de 2020.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) foi de 20 milhões de euros, de acordo com a empresa.

No comunicado ao mercado, a empresa salientou que os resultados continuaram a ser “afetados” pela pandemia de covid-19 “nomeadamente pelas medidas extraordinárias de contenção impostas pelas autoridades, as quais condicionaram os setores em que a Farminveste e suas participadas estão presentes”.

“Atualmente, mantém-se um grau de incerteza ainda elevado sobre a evolução da crise pandémica (incluindo aspetos como os resultados da vacinação e tratamento para uma doença que tem conhecido uma rápida evolução com o aparecimento de novas variantes), sobre os seus impactos nas operações da Farminveste e suas participadas e nos setores em que estão presentes, nas condições económicas em geral e em potenciais alterações estruturais no comportamento dos consumidores”, acrescentou.

A Farminveste sublinhou, no entanto, que “alguns indicadores aparentam retomar alguma normalidade, nomeadamente na participada CUF”.

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