Maragra Poderá Retomar Produção de Açúcar Apenas em 2026
A Maragra Açúcar, localizada na Manhiça, província de Maputo, poderá retomar as actividades em 2026 e, para o efeito, decorre, actualmente, a reabilitação das áreas afectadas pelas inundações que devastaram toda a plantação em 2022.
Escrita Por: Administração |
Publicado: 1 year ago |
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Categoria: Economia, Finanças e Negócio.
“De acordo com informações disponíveis, a empresa poderá ter a primeira campanha em 2026 e, tendo em conta estas perspectivas, está a decorrer a reabilitação de algumas áreas para o reforço da protecção dos campos de cultivo da cana”, explicou o presidente do município da Manhiça, Alexandre Munguambe.
O responsável revelou que a empresa somou grandes prejuízos na época chuvosa 2022-23, e que, para além da plantação, foram danificados os sistemas de irrigação, fornecimento de electricidade, drenagem e equipamento diverso.
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No entanto, para responder aos prejuízos e concluir a reabilitação, “a Maragra estima que serão investidos 100 milhões de dólares, para garantir a manutenção do equipamento, assegurar o ciclo de produção e funcionamento da máquina empresarial da açucareira”, acrescentou.
Em Janeiro, os produtores de açúcar a nível nacional garantiram que a paralisação da produção na empresa Maragra Açúcar não está a afectar o abastecimento no mercado, garantindo haver “stock” suficiente para responder às necessidades internas e de exportação.
“Não há falta de açúcar no mercado, existe produto mais do que suficiente. Apesar de a Maragra Açúcar ser de grande importância, existem outros produtores como as fábricas de Xinavane e Mafambisse, que continuam empenhadas em abastecer o mercado a todos os níveis”, afirmou o director-executivo da Associação de Produtores de Açúcar de Moçambique, Orlando da Conceição.
A Maragra Açúcar situa-se no distrito de Manhiça, a 80 quilómetros a norte da província de Maputo, produzindo, anualmente, 80 mil toneladas de açúcar, fruto de mais de 460 mil toneladas de cana, também cultivadas nas suas propriedades. É detida em 99% pelo Ilovo, grupo sul-africano presente em seis países da África Austral, e por 1% por outro investidor.
Fonte: https://www.diarioeconomico.co.mz/2024/02/18/negocios/agronegocios/maragra-podera-retomar-producao-de-acucar-apenas-em-2026/