Fontes Próximas Garantem Que “Mondlane Está em Segurança e Hospedado em Maputo”
Fontes próximas ligadas ao candidato presidencial do Podemos, Venâncio Mondlane, garantem que o mesmo encontra-se em “segurança” e “a gozar de boa saúde”, depois os tumultos que aconteceram durante a passeata que se realizou na cidade de Maputo no contexto do seu revinda ao País.
Escrita Por: Administração |
Publicado: 8 months ago |
Vizualizações: 34 |
Categoria: Economia, Finanças e Negócio.
“Está em segurança, encontra-se hospedado em Maputo. Está muito”, garantiu uma nascente em declarações à Lusa, colocando um ponto final às especulações criadas pelos apoiantes do político no que diz saudação ao seu paradeiro.
Mondlane, que regressou ao País depois mais de dois meses no exterior, desembarcou no Aeroporto Internacional de Maputo por volta das 8h20, tendo sido recebido por uma povo eufórica que o acompanhou até à zona do Mercado Estrela, no coração da capital. Durante o trajectória, entoaram-se cânticos e palavras de ordem exigindo a reposição da verdade eleitoral.
Por volta das 10h00, já no Mercado Estrela, Mondlane subiu a um coche de som para se guiar aos seus apoiantes. No oração, reafirmou que não reconhece os resultados das eleições gerais de 9 de Outubro e declarou que continuará a lutar para que a vontade popular seja respeitada. Num gesto simbólico, prestou um juramento, reforçando a sua posição de resistência. O envolvente, até ali pacífico, começou a mudar quando as forças policiais começaram a posicionar-se estrategicamente nos acessos à dimensão.
Recorde-se que, nas declarações aos jornalistas no aeroporto, Mondlane acusou as autoridades moçambicanas de estarem a fazer “uma espécie de genocídio soturno” na repressão à contradição dos resultados das eleições gerais de 9 de Outubro, mas manifestou-se disponível para o diálogo e para negociar.
O candidato justificou o seu revinda com o facto de não poder continuar fora do País quando o povo “está a ser massacrado.”
Os confrontos desta quinta-feira, 9 de Janeiro, inserem-se num contexto mais grande de protestos que têm aluído Moçambique desde a divulgação dos resultados eleitorais. De harmonia com organizações da sociedade social, desde 21 de Outubro, quase 300 pessoas perderam a vida e mais de 500 ficaram feridas em confrontos com as forças de segurança.
O Ministério Público já instaurou processos contra Mondlane, acusando-o de ser o responsável moral das manifestações que resultaram na devastação de infra-estruturas públicas na província de Maputo, estimadas em mais de 138 milhões de meticais.
Enquanto isso, o Tribunal Supremo esclareceu que não há qualquer mandado de tomada contra Mondlane, apesar das acusações formais. Em 23 de Dezembro, o Recomendação Constitucional proclamou Daniel Chapo, candidato da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), porquê o vencedor das eleições presidenciais, com 65,17% dos votos, consolidando a maioria parlamentar do partido no poder.
A repressão das manifestações, continua a levantar questões sobre o novo envolvente democrático em Moçambique e o porvir da firmeza política no País.